sábado, junho 12

diz tudo, né?

sexta-feira, maio 21

Agora

Acho que eu não sou o que eu queria ser. Talvez eu até seja o que eu temia ser.
Só conseguia enxergar o que eu queria. Vi tudo de um jeito que não precisava e que não me satisfazia.
Tudo diferente, agora é. Mudanças de humor são constantes. Mudanças físicas, então! É um tal de não ter fome e começar a comer tudo o que dá vontade.
As lágrimas se transformam rapidamente em um sorriso. E vice-versa. Poucas palavras são suficientes.
Amor. Paixão. Adolescência.

segunda-feira, abril 26

Lesley, Jess e os Trolls gigantes


Me dá um idéia. Aí eu transformo ela em algo totalmente diferente. E depois você me chama de louca, de estúpida, do que quiser, basta ter uma boa justificativa. Viu? é simples.

Tá, não é. Mas eu gosto de pensar que é. Consigo adequar tudo ao meu ponto de vista, tudo se torna claridade e a escuridão vai embora. Me sinto em paz e vejo tudo diferente. É novo, de novo. Se eu nasci outra vez? Não sei, talvez. Quem vai me dizer é o tempo. Enquanto isso fico aqui viajando em meus pensamentos mais insanos, deslumbrada com as figuras e confundindo meus sentimentos com o lindo crepúsculo lá fora, embalando meus sonhos mais profundos.

Desculpe te acordar assim querida, mas você não é a Bela Adormecida e nem a Cinderela, só mais uma ocupando a vaga no foguete que foge dessa coisa terrível que chamamos de realidade.

Eu não menti, só inventei.

É como uma ponta para Terabithia.

Prazer, Lesley.

quarta-feira, abril 7

A terra das sombras

Ele piscou com aqueles enormes olhos negros. Suas pestanas eram mais longas que as minhas. Não é sempre que eu dou de cara com um fantasma que também é uma graça, mas aquele cara... caramba, ele devia ter sido uma coisa quando vivo, pois ali estava ele morto e eu já queria adivinhar como eram as coisas por baixo da camisa branca que usava, bem apertada, mostrando um bocado do peito, e até um pouco do abdômen. Será que fantasma também faz abdominal? Era o tipo de coisa que eu nunca tivera oportunidade - ou vontade - de explorar até então.
Não que eu fosse me deixar perturbar por esse tipo de coisa àquela altura dos acontecimentos. Afinal de contas, sou uma profissional.

Meg Cabot

quinta-feira, abril 1

Delírios de uma consciência perturbada

De repente, eu me olhei no espelho. Eu não reconheci, não consegui. Tava tudo tão diferente, tão esquisito. Eu olhava, mas não enxergava. Eu via, mas não reconhecia como em um pesadelo onde ninguém sabe onde está, o que está acontecendo.

As coisas eram iguais, mas o meu ponto de vista era diferente, o sentido havia mudado. Eu precisava mudar, mas não conseguia. O presente foi se embaralhando com a memória, a parte mais consciente de mim se tornou uma grande mistura, como um caldeirão onde você vê tudo junto e misturado e não tem a capacidade de distinguir as coisas.

Os meus atos pareciam iguais, as lágrimas não. De repente me encontrei em um grande breu: era tudo escuridão e não havia saída. As pessoas estavam submersas em mundo que eu não me conformava que existia. Eu não queria voltar à trás. Por quê?

Ninguém quis me ajudar, na realidade, ninguém sabia a resposta. É tudo um grande jogo. No momento, eu cheguei à fase em que você se encontra num gigantesco labirinto do qual, por mais que você tente, não consegue encontrar a saída. É tudo como um grande truque, é só você encontrar o mapa. Aí, você anda mais um pouco e tudo desaparece, olha para o lado e vê uma coisa brilhando bem lá no fundo. Segue em frente e descobre que era o mapa, encontra a saída, mas caí em um abismo, do qual você jamais sairá vivo.

E depois eu percebi que eu só precisava abrir os olhos.